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AMAI defende policiais no caso do palhaço de Cascavel

A AMAI está defendendo juridicamente os policiais militares de Cascavel envolvidos no caso do palhaço Leônides Quadra,que foi preso por desacato durante uma apresentação no centro da cidade, no dia 14 de agosto. Segundo os policiais, quando eles passavam pelo local, o humorista fez referência a eles no microfone, afirmando que eram “palhaços do governador” e os acusou de não trabalharem na periferia, apenas para a burguesia.

A defesa ocorre em parceria com a Associação dos Policiais Cabos e Soldados de Cascavel – APCS, presidida pelo cabo Laudenir Dotta, com o objetivo de proteger os policiais do inquérito policial instaurado a pedido do governador Beto Richa, mesmo o caso não tendo indício de crime. Afinal, o governador não foi vítima no caso e sim os policiais e o Estado do Paraná.

Houve uma repercussão tendenciosamente negativa do caso na internet, condenando os policiais por interromperem o espetáculo, porém, é necessário frisar que o próprio palhaço foi quem interrompeu a apresentação, pois, certamente, desacatar os trabalhadores da segurança pública não fazia parte do roteiro. Os PMs agiram corretamente, pois como autoridades devem ser respeitados pela população quando no exercício de suas funções. Eles personificam o Estado e não podem ser desacatados e nem devem passar por constrangimentos como o ocorrido.

Segundo testemunhas, o palhaço teria ainda comparado os policiais à besta-fera. A AMAI espera que esta informação não seja verdadeira, pois seria lamentável usar a imagem de policiais para assustar crianças, pois são a eles que devem procurar ajuda quando estão perdidas ou em situação de perigo.

Na manhã desta quarta-feira (26), uma audiência foi realizada para ouvir as partes. O advogado Silvio Silva, da cidade de Cascavel, está trabalhando na defesa dos policiais militares. CREDITO AMAI.

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