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“Não pode se criar uma cortina de fumaça para esconder ou maquiar o crime principal que é o roubo”, afirma advogado que defende Guarda Municipal
Desde o atendimento a ocorrência de assalto à residência no Bairro Nova Cidade, onde uma agente da Guarda Municipal teve o imóvel invadido por ladrões, os quais roubaram carro, celulares, pistola e colete balístico, muita repercussão sobre o caso está sen
Hoje, o advogado Luciano Katarinhuk, que assessora um dos Guardas Municipais envolvidos na ocorrência, concedeu entrevista à imprensa, após a oitiva com o servidor, na Delegacia de Polícia Civil.
Durante a ocorrência, dois homens foram detidos, sendo que no imóvel que seria residência de ambos, teria sido encontrado o celular, através do rastreador, e a arma de fogo da agente.
A divergência ocorre em razão das lesões e autoria do crime. Um dos detidos, identificado como Patrick, revelou que não participou do crime, sendo que mostrou imagens de câmeras de monitoramento, na empresa onde trabalhava, no horário que seria o assalto.
Durante a ação, os agentes da Guarda Municipal alegaram que o homem teria resistido a abordagem e precisou ser contido, pois teria tentado sacar a arma de um dos servidores.
Conforme Katarinhuk, o guarda municipal que ele defende foi um dos afastados, pois teria realizado o laudo de resistência à prisão, mas apenas defendeu a arma.
Outros guardas, que também participaram da imobilização do suspeito, não foram afastados, assim, o advogado questiona a medida tomada pela Prefeitura, que teria utilizado dois dos agentes para dar uma resposta sobre o caso.
O assessor jurídico lembrou o caso recente, vivenciado em um assalto à bar no Jardim Colonial, onde um comerciante foi baleado em uma disputa pela arma de fogo, a qual era utilizada pelo assaltante.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que deve ouvir todos os envolvidos, para a conclusão do inquérito e oferecimento da denúncia ao Ministério Público.
A corregedoria da Guarda Municipal também acompanha o caso, sendo que os agentes envolvidos na ação estão afastados da função.
Katarinhuk lembrou, ainda, que não é possível “canonizar” o morador da residência, sendo que ele teria que explicar o porquê que o celular e a arma levados no crime estavam no imóvel.
O advogado também relatou que não se pode criar uma cortina de fumaça para maquiar o roubo e principalmente os objetos que foram encontrados na casa dos suspeitos.


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